
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
08/06/2013 06h01 - Atualizado em 17/05/2014 06h00
08/06/2013 06h01 - Atualizado em 17/05/2014 06h00
Pais participativos são segredo para um
bom desenvolvimento escola
Confira dicas para acompanhar com eficiência a educação de seus filhos

(Foto: Thinkstock/Getty Images)
Apesar de cumprirem funções diferentes no processo educativo de crianças e jovens, escolas e responsáveis dividem a responsabilidade de formar cidadãos conscientes e capazes. Entretanto, muitos pais, seja pelas longas jornadas de trabalho ou por negligência, acabam depositando nas instituições de ensino toda a função de educar. Especialistas afirmam que a ausência do acompanhamento familiar de qualidade gera lacunas na educação que podem potencializar problemas psicológicos e no aprendizado.

da UFF (Foto: Divulgação/ Paulo Pires)
Paulo Pires, professor adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), defende que crianças e jovens que possuem acompanhamento escolar de qualidade obtêm resultados mais eficientes. “Educar não é um verbo que pressupõe ações apenas nos limites da escola. É preciso acompanhamento dos pais de forma cuidadosa. A participação como uma simples presença física, apenas para autorizar e legitimar que a escola faça com a criança ou jovem aquilo que julgar ser melhor, não é interessante”, garante.
A presença ativa e atenciosa de pais em reuniões e atividades escolares é reconhecida pelo especialista como uma ação de extrema importância por promover o contato direto dos responsáveis com o ambiente escolar, educadores e com a metodologia de trabalho que está sendo desenvolvida. Para os pais que, por vezes, não podem comparecer a tais encontros, Paulo Pires sugere o acompanhamento virtual. “Hoje, vivemos o mundo da imagem. As escolas estão sempre colocando o que estão fazendo em sites e redes sociais. Os pais também podem acompanhar o trabalho da escola por essa trajetória”, afirma.
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Achilles Shirol, é pai de Achilles Kemper, de 9 anos. Ele conta que constantemente está atualizado sobre o conteúdo trabalhado na escola por ter o costume de olhar e conversar sobre os deveres de casa com o filho. Ir a atividades e reuniões escolares também estão entre suas estratégias para acompanhar o desenvolvimento escolar de Achilles. E a conexão com a instituição de ensino se intensificou ainda mais este ano após a primeira reprovação do filho “Converso bastante com a escola. Mantemos um acompanhamento conjunto. E este ano estamos ainda mais atentos”, afirma.
Além de apostar na relação e conexão entre pais e escola, Paulo Pires defende que o bom relacionamento entre pais e filhos é essencial no acompanhamento da educação escolar. “Pais devem estar atentos às representações sociais que os filhos trazem para casa. A partir da atenção a esses aspectos, seja do corpo ou do discurso, eles são capazes de observar necessidades e demandas para estabelecer com a escola”, garante. E para os pais que saem de casa cedo, voltam para casa tarde e só encontram os filhos dormindo, o professor sugere o uso da tecnologia em prol do diálogo. “Os pais podem construir mecanismos, apropriando-se de novas tecnologias para poderem estar atentos ao que seus filhos estão fazendo. E dialogar com eles”, afirma.

(Foto: Divulgação/ Jorge Freire)
Jorge Freire é pai de Ana Beatriz, de 10 anos, e diz que sempre se preocupou muito em acompanhar o aprendizado da filha. Jorge conta que faz questão de estar presente em atividades e reuniões escolares, além de complementar o conteúdo trabalhado na escola com atividades culturais. “Sempre tentei acrescentar conteúdos ao que era trabalhado em sala de aula. Por exemplo, se na escola o assunto era meio ambiente, nós visitávamos um museu que apresentasse o tema, tipo Museu da Vida, em Manguinhos, ou líamos um livro que falava sobre o assunto. Procuro enriquecer a formação escolar tentando apresentar outros assuntos e vivências, que muitas vezes não são o foco nas escolas, principalmente nos campos de conhecimento das artes e no esporte”, acrescenta.
Escolas também têm o papel de incentivar a participação dos pais
(Confira ao lado dicas para os pais elaboradas pelo Canal Futura)
Escolas também podem valorizar e incentivar a participação dos pais no processo educativo de crianças e jovens. Para aquelas que desenvolvem uma pedagogia tradicional, Paulo Pires sugere que o envolvimento dos responsáveis seja introduzido em aulas pensadas para fora da escola e planejadas com antecedência para que os pais se programem.
(Confira ao lado dicas para os pais elaboradas pelo Canal Futura)
Anderson Paulino é vice-presidente do Jardim- Escola Michaelis, associação baseada nos conceitos da pedagogia Waldorf, que tem a participação dos pais como um dos pilares de sustentação fundamental para a instituição. “Somos uma associação mantenedora em que os pais também são os donos da escola. Eles têm participação no conselho, assembléias gerais e reuniões ampliadas, além de suprir necessidades de existência da escola. Os professores cuidam da pedagogia e os pais das necessidades físicas, financeiras e estruturais”, explica. Para Anderson, a presença dos pais na escola se reflete diretamente no aprendizado dos alunos. “Penso que o reflexo disso é uma escola mais harmoniosa, coerente onde aquilo que se pensa se traduz naquilo que se faz. Vejo que a criança aprende e se sente mais feliz na escola”, afirma.
(Confira ao lado dicas para os pais elaboradas pelo Canal Futura)
Daniela Moreira escolheu para sua filha Isadora, de 8 anos, uma escola orientada na pedagogia Waldorf. Ela conta que, como mãe, representa um elemento constituinte da escola. “Pais são parte da edificação da escola. Eu mesma já participei de um mutirão de jardinagem e o pai da minha filha da construção de brinquedos", diz.. Para Daniela, sua atuação na escola se reflete diretamente no aprendizado de Isadora. “Quanto mais os pais participam, mais robusta e equipada a escola fica. Na escola Waldorf brinquedo é aprendizado, então, quando construo um brinquedo colaboro para o aprendizado da minha filha”, exemplifica.
Daniela Moreira escolheu para sua filha Isadora, de 8 anos, uma escola orientada na pedagogia Waldorf. Ela conta que, como mãe, representa um elemento constituinte da escola. “Pais são parte da edificação da escola. Eu mesma já participei de um mutirão de jardinagem e o pai da minha filha da construção de brinquedos", diz.. Para Daniela, sua atuação na escola se reflete diretamente no aprendizado de Isadora. “Quanto mais os pais participam, mais robusta e equipada a escola fica. Na escola Waldorf brinquedo é aprendizado, então, quando construo um brinquedo colaboro para o aprendizado da minha filha”, exemplifica.
REFERÊNCIA: http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2013/06/pais-participativos-sao-essenciais-para-um-bom-desenvolvimento-escolar.html
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
8 DE FEVEREIRO DE 2011
COMO MODIFICAR O (MAU) COMPORTAMENTO NAS CRIANÇAS
Cada criança é um mundo e não existem estratégias universais eficazes para todas. O que funciona em um caso pode não ser eficaz em outro. Mesmo assim, há uma série de princípios que se utilizados com a suficiente habilidade podem ajudar a estabelecer, modificar ou eliminar alguns comportamentos nas crianças. Estes são:
1-OS LIMITES: São fundamentais. Todo pai deve colocar limites às demandas dos filhos. Se os limites não forem estabelecidos nos primeiros anos de vida, será bem mais difícil estabelecê-los depois. Explique ao seu filho o seu ponto de vista tranquilamente e com uma linguagem adequada à idade da criança. Não utilize o tom imperativo nem os gritos. Faça-lhe saber que você está triste e desgostado com o comportamento dele (ou dela), que está decepcionado, mas mantenha-se firme em sua posição. É necessário estabelecer, desde a primeira infância, hábitos adequados no que se refere a alimentação, ritmo de sonho, higiene, etc... São os próprios pais os que têm de marcar seus próprios limites e normas em função da idade da criança e seus valores educativos. Pôr limites não deve ser um trabalho coercitivo, mas sim um jogo de equilíbrios, no qual a criança aprenderá o sentido de dar e receber, ao mesmo tempo em que vai interiorizando uma série de pautas e valores que lhe servirão como referentes no futuro.
2-CLAREZA: Seja claro quando der as instruções. Se queremos estabelecer limites, a criança deve saber exatamente que estamos pedindo a ela.
Se dissermos ao nosso filho ou filha: “Comporte-se bem” ou “Pare de amolar!” isto pode supor diferentes coisas em diferentes situações. É mais eficaz concretizarmos a demanda em uma situação concreta. Por exemplo, em uma situação de passeio pela rua diremos: "Não atravesse até o sinal mudar", em casa durante uma brincadeira: "Não quero que atire os brinquedos na sua irmã".
3-ATENÇÃO: Dê atenção ao seu filho (a) quando ele realizar as condutas desejadas. Caso retire por um tempo a atenção dispensada a ele (a). O elogio verbal e sincero funciona muito bem como apoio de outros reforços. Em caso de aparecimento de uma conduta inapropriada (gritos, birras, pirraças...) retire a atenção ou use técnica do Tempo Fora. Um prêmio não esperado e contingente à realização de alguma conduta desejada aumenta a probabilidade de que o comportamento se repita. Você pode estabelecer também prêmios e consequências contingentes aos diferentes tipos de comportamento.
4-PARTICIPAÇÃO: Quando se estabelecem limites ou regras, estes devem ser respeitados por todos os membros da família. Pais, irmãos ou avôs devem atuar de igual modo diante do mal comportamento das crianças. Se só o pai ou a mãe exige certos requisitos, o avanço torna-se complicado senão impossível.
5-MINIMIZAR: Quando dê instruções à criança minimize o NÃO. É mais efetivo o dizer-lhes o que devem fazer do que o que não devem fazer. Por exemplo, é melhor dizer: "Fale mais baixo” do que "Não grite!". A primeira será vivenciada como uma sugestão e a segunda como uma imposição.
Devemos sempre desaprovar o comportamento indesejável (morder, desobedecer, gritar) nunca a criança (você é um desastre, é muito mau, é chato...).
6-ESCOLHAS: Deixe o seu filho escolher. Podemos minimizar a probabilidade de desobediência se proporcionamos à criança várias opções para que ela escolha. Por exemplo, em lugar de dizer: "Junte todos os brinquedos", podemos dizer: "Você deve guardar os brinquedos que estão espalhados pelo chão, você pode escolher dois ou três para continuar brincando agora, mas o resto deve ser guardado. Quais você vai escolher? Você lembra ao seu filho que a responsabilidade de guardar os brinquedos é dele, mas, ao mesmo tempo, ele terá certa sensação de controle sobre a situação e tolerará melhor a demanda do adulto. Uma vez estabelecido o hábito de recolher e guardar os brinquedos provavelmente ele o faça sem demasiadas queixas e sem ajuda.
7-EXPLICAÇÃO: Acompanhe a demanda com uma explicação. Se dermos uma explicação a uma instrução dada podemos ajudar a que interiorizem valores de conduta. Por exemplo, podemos dizer-lhe: "Se você bater em seus amiguinhos, eles vão ficar tristes e não vão mais brincar com você". Ele deve entender que a nossa demanda não é por capricho, senão por que o comportamento dele tem efeitos desagradáveis nas pessoas e que isto traz consequências.
8-ALTERNATIVA: Quando tivermos que dizer NÃO, poderemos minimizar o efeito negativo com uma alternativa: "Você NÃO vai comer chocolate antes do jantar, mas se comer certinho toda a comida a mamãe vai fazer aquela sobremesa de que tanto gosta".
9-FLEXIBILIDADE: Devemos criar limites e regras, mas ao mesmo tempo devemos aprender a ser flexíveis em algumas situações especiais. As crianças crescem e os problemas e suas circunstâncias mudam. Devemos estar abertos para revisar e modificar o sistema de contingencias quando seja necessário. Uma rigidez extrema na configuração do sistema e suas regras é o melhor convite para que a criança não os cumpra.
10-COERÊNCIA: Deve haver coerência entre o que exigimos das crianças e o que elas observam em seu meio mais imediato. Não podemos pedir obediência e respeito a uma criança que vive em um meio de menosprezo ou maltrato familiar.
11-CONTROLE: Controle suas emoções quando o problema estourar. Quando seu filho repetir o comportamento que não desejava, quando receber uma ligação do colégio, quando tudo parece afundar...tome-se um tempo antes de responder e se descontrolar. É fundamental o controle das nossas emoções. Nosso objetivo é educar a criança. Se formos demasiado emocionais não estamos em condições de oferecer o melhor modelo de nós mesmos. Proporcione-se um tempo de respiro, retire a atenção da criança conforme as circunstâncias lhe permitam, faça seu filho saber imediatamente seu desgosto e depois em frio analise a situação e tome as decisões oportunas. Não aja “em quente”. Nem você nem seu filho estão então nas melhore condições.
Não caia na armadilha de se envolver em um diálogo de recriminações com seu filho. É a melhor forma de acabar estabelecendo um tipo de relacionamento conflitivo e coercitivo que não vai levar a nenhum lugar. Isto não quer dizer que o mal comportamento não deva ter consequências para a criança. As consequências que devem ser pensadas “em frio”, porém aplicadas o antes possível para que sejam efetivas.
12-CONSTÂNCIA: É básico ser constante na aplicação de qualquer estratégia que queira modificar ou estabelecer comportamentos. Não se desanime se houver um fracasso. Muitas vezes ocorre que quando são aplicados limites ou regras pela primeira vez, se produz uma reação negativa. Isto é especialmente notável naqueles casos nos que a criança percebe que certos privilégios vão ser retirados. Isso pode provocar, de início, um aumento da frequência e magnitude dos episódios problemáticos que depois, na maioria de casos, diminuem e se corrigem.
1-OS LIMITES: São fundamentais. Todo pai deve colocar limites às demandas dos filhos. Se os limites não forem estabelecidos nos primeiros anos de vida, será bem mais difícil estabelecê-los depois. Explique ao seu filho o seu ponto de vista tranquilamente e com uma linguagem adequada à idade da criança. Não utilize o tom imperativo nem os gritos. Faça-lhe saber que você está triste e desgostado com o comportamento dele (ou dela), que está decepcionado, mas mantenha-se firme em sua posição. É necessário estabelecer, desde a primeira infância, hábitos adequados no que se refere a alimentação, ritmo de sonho, higiene, etc... São os próprios pais os que têm de marcar seus próprios limites e normas em função da idade da criança e seus valores educativos. Pôr limites não deve ser um trabalho coercitivo, mas sim um jogo de equilíbrios, no qual a criança aprenderá o sentido de dar e receber, ao mesmo tempo em que vai interiorizando uma série de pautas e valores que lhe servirão como referentes no futuro.
2-CLAREZA: Seja claro quando der as instruções. Se queremos estabelecer limites, a criança deve saber exatamente que estamos pedindo a ela.
Se dissermos ao nosso filho ou filha: “Comporte-se bem” ou “Pare de amolar!” isto pode supor diferentes coisas em diferentes situações. É mais eficaz concretizarmos a demanda em uma situação concreta. Por exemplo, em uma situação de passeio pela rua diremos: "Não atravesse até o sinal mudar", em casa durante uma brincadeira: "Não quero que atire os brinquedos na sua irmã".
3-ATENÇÃO: Dê atenção ao seu filho (a) quando ele realizar as condutas desejadas. Caso retire por um tempo a atenção dispensada a ele (a). O elogio verbal e sincero funciona muito bem como apoio de outros reforços. Em caso de aparecimento de uma conduta inapropriada (gritos, birras, pirraças...) retire a atenção ou use técnica do Tempo Fora. Um prêmio não esperado e contingente à realização de alguma conduta desejada aumenta a probabilidade de que o comportamento se repita. Você pode estabelecer também prêmios e consequências contingentes aos diferentes tipos de comportamento.
4-PARTICIPAÇÃO: Quando se estabelecem limites ou regras, estes devem ser respeitados por todos os membros da família. Pais, irmãos ou avôs devem atuar de igual modo diante do mal comportamento das crianças. Se só o pai ou a mãe exige certos requisitos, o avanço torna-se complicado senão impossível.
5-MINIMIZAR: Quando dê instruções à criança minimize o NÃO. É mais efetivo o dizer-lhes o que devem fazer do que o que não devem fazer. Por exemplo, é melhor dizer: "Fale mais baixo” do que "Não grite!". A primeira será vivenciada como uma sugestão e a segunda como uma imposição.
Devemos sempre desaprovar o comportamento indesejável (morder, desobedecer, gritar) nunca a criança (você é um desastre, é muito mau, é chato...).
6-ESCOLHAS: Deixe o seu filho escolher. Podemos minimizar a probabilidade de desobediência se proporcionamos à criança várias opções para que ela escolha. Por exemplo, em lugar de dizer: "Junte todos os brinquedos", podemos dizer: "Você deve guardar os brinquedos que estão espalhados pelo chão, você pode escolher dois ou três para continuar brincando agora, mas o resto deve ser guardado. Quais você vai escolher? Você lembra ao seu filho que a responsabilidade de guardar os brinquedos é dele, mas, ao mesmo tempo, ele terá certa sensação de controle sobre a situação e tolerará melhor a demanda do adulto. Uma vez estabelecido o hábito de recolher e guardar os brinquedos provavelmente ele o faça sem demasiadas queixas e sem ajuda.
7-EXPLICAÇÃO: Acompanhe a demanda com uma explicação. Se dermos uma explicação a uma instrução dada podemos ajudar a que interiorizem valores de conduta. Por exemplo, podemos dizer-lhe: "Se você bater em seus amiguinhos, eles vão ficar tristes e não vão mais brincar com você". Ele deve entender que a nossa demanda não é por capricho, senão por que o comportamento dele tem efeitos desagradáveis nas pessoas e que isto traz consequências.
8-ALTERNATIVA: Quando tivermos que dizer NÃO, poderemos minimizar o efeito negativo com uma alternativa: "Você NÃO vai comer chocolate antes do jantar, mas se comer certinho toda a comida a mamãe vai fazer aquela sobremesa de que tanto gosta".
9-FLEXIBILIDADE: Devemos criar limites e regras, mas ao mesmo tempo devemos aprender a ser flexíveis em algumas situações especiais. As crianças crescem e os problemas e suas circunstâncias mudam. Devemos estar abertos para revisar e modificar o sistema de contingencias quando seja necessário. Uma rigidez extrema na configuração do sistema e suas regras é o melhor convite para que a criança não os cumpra.
10-COERÊNCIA: Deve haver coerência entre o que exigimos das crianças e o que elas observam em seu meio mais imediato. Não podemos pedir obediência e respeito a uma criança que vive em um meio de menosprezo ou maltrato familiar.
11-CONTROLE: Controle suas emoções quando o problema estourar. Quando seu filho repetir o comportamento que não desejava, quando receber uma ligação do colégio, quando tudo parece afundar...tome-se um tempo antes de responder e se descontrolar. É fundamental o controle das nossas emoções. Nosso objetivo é educar a criança. Se formos demasiado emocionais não estamos em condições de oferecer o melhor modelo de nós mesmos. Proporcione-se um tempo de respiro, retire a atenção da criança conforme as circunstâncias lhe permitam, faça seu filho saber imediatamente seu desgosto e depois em frio analise a situação e tome as decisões oportunas. Não aja “em quente”. Nem você nem seu filho estão então nas melhore condições.
Não caia na armadilha de se envolver em um diálogo de recriminações com seu filho. É a melhor forma de acabar estabelecendo um tipo de relacionamento conflitivo e coercitivo que não vai levar a nenhum lugar. Isto não quer dizer que o mal comportamento não deva ter consequências para a criança. As consequências que devem ser pensadas “em frio”, porém aplicadas o antes possível para que sejam efetivas.
12-CONSTÂNCIA: É básico ser constante na aplicação de qualquer estratégia que queira modificar ou estabelecer comportamentos. Não se desanime se houver um fracasso. Muitas vezes ocorre que quando são aplicados limites ou regras pela primeira vez, se produz uma reação negativa. Isto é especialmente notável naqueles casos nos que a criança percebe que certos privilégios vão ser retirados. Isso pode provocar, de início, um aumento da frequência e magnitude dos episódios problemáticos que depois, na maioria de casos, diminuem e se corrigem.
Postado por Mirian Kedma Marques Pereira às 21:09
referência
http://mirianmarquespsicoterapia.blogspot.com.br/2011/02/como-modificar-o-mau-comportamento-nas.html
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Corporeidade na Escola
Trazer a corporeidade para o centro da educação como foco irradiante, significa trazer a vida e as vivências para o processo educativo. “Corporeidade não é a fonte complementar de critérios educacionais, mas seu foco irradiante primeiro e principal” (ASSMANN, op. cit., p.77).
15 DE DEZEMBRO DE 2011
INTRODUÇÃO
O corpo é movido por intenções provenientes da mente. As intenções manifestam-se através do corpo, que interage com o mundo, que dá uma resposta para o corpo, que informa a mente através de seus órgãos sensoriais, que, analisando as respostas obtidas do ambiente, muda ou reafirma suas intenções, utilizando o corpo para novas manifestações.
No âmbito escolar é necessário repensar a corporeidade na educação, para isso é preciso que os docentes ultrapassem os conteúdos curriculares, procurando atividades em que ocorra interação entre corpo e aprendizagem, assim será possível uma transformação do aluno na forma de sentir, pensar e agir com si mesmo e também com outras pessoas ao seu redor.
"A aprendizagem formal, está presente de corpo inteiro. Pois o ser que pensa é também o ser que age e que sente. O sujeito realiza-se e se constrói, movido pela intenção, pelo desejo, pelos sentidos, pela emoção, pelo movimento, pela expressão corporal e criativa."(FREIRE,1991)
3 DE NOVEMBRO DE 2011
TAREFA
1)Escolha, ou invente uma atividade lúdica que envolva a interação corpo e mente. Onde você possa analisar:
- Quais os benefícios desta atividade para o corpo e para a mente?
- De que maneira pode ser aplicada no seu dia-a-dia?
- Com que frequência deve ser realizada?
- Há alguma restrição?
- Quais os benefícios desta atividade para o corpo e para a mente?
- De que maneira pode ser aplicada no seu dia-a-dia?
- Com que frequência deve ser realizada?
- Há alguma restrição?
RECURSOS
Os recursos que podem ser usados como assessoramento das atividades são:
-Livro:SENTIR,PENSAR,AGIR:CORPOREIDADE E EDUCAÇÃO/Autora:Maria Augusta Salin Gonçalves
- Importância da atividade física
- Saúde
-Livro:SENTIR,PENSAR,AGIR:CORPOREIDADE E EDUCAÇÃO/Autora:Maria Augusta Salin Gonçalves
- Importância da atividade física
- Saúde
AVALIAÇÃO
> A avaliação vai ser feita juntamente com a analise das resposta das perguntas propostas pela tarefa, e se a atividade lúdica escolhida está de acordo com o que foi proposto pelo tema, e se conseguiram entender a importancia de trabalhar "Corporeidade na Escola".
.
.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que o termo Corporeidade diz respeito à essência ou à natureza dos corpos ou dos estados corporais, relacionando-se a tudo que preencha o espaço e se movimente, mas que, ao mesmo tempo, situe o homem como um ser no mundo. Esse Blogger teve como objetivo envolver os alunos em uma atividade lúdico reflexiva, onde através de uma conscientização propor mostrar que o corpo humano precisa de um "suporte" para seu melhor desenvolvimento, e este pode ser adquirido com exercícios físicos, e interação com o meio, na qual vai refletir de maneira positiva no cotidiano dos alunos.
27 DE OUTUBRO DE 2011
CRÉDITOS
Alunas: Samara Virgolino
Tainá Monteiro
Contato: flordelizufpa@gmail.com
Tainá Monteiro
Contato: flordelizufpa@gmail.com
- http://www.webartigos.com/artigos/corporeidade-e-educacao/52742/
- http://www.psicopedagoga.org/index.php?option=com_content&view=article&id=66&Itemid=74
referência
http://corporeidadeufpa.blogspot.com.br/
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